Os provedores regionais de Internet tiveram a confirmação do atendimento de um pedido que vem sendo feito ao governo: será destinado um naco específico da faixa de 2,5 GHz em caráter primário para essas empresas. Portaria nesse sentido deve ser publicada nos próximos dias pelo Ministério das Comunicações. 
A faixa de 2,5 GHz foi licitada no ano passado e entre as várias divisões do espectro havia uma banda de 15 MHz que não teve comprador. Trata-se da batizada banda T, para transmissões em TDD, originalmente pensada para ficar disponível para administrações públicas.
A ideia é que haja um chamamento público para a ‘seleção’ dos pequenos provedores interessados em ocupar a banda entre 2.570 MHz e 2.585 MHz. Mas não está claro qual será a partilha geográfica – por exemplo, se uma empresa poderá ficar com o espectro em toda uma unidade da federação.
A confirmação da destinação foi dada pelo ministro Paulo Bernardo à Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), entidade que apresentou formalmente o pleito ao Ministério das Comunicações e vinha negociando com o governo. Também há o mesmo interesse na faixa de 3,5 GHz.
A ideia da Abrint era destinar especificamente uma fatia do espectro para os provedores que se enquadram no entendimento da Anatel de ‘pequenos’ – ou seja, aquelas empresas com menos de 50 mil clientes. O formato ainda depende de como a Anatel vai incorporar a destinação no regulamento da faixa.
Pelo que foi sinalizado, os provedores terão direito a 10 MHz daquela fatia da então banda T da faixa de 2,5 GHz, ficando os outros 5 MHz funcionando como uma ‘banda de guarda’ – medida utilizada para mitigar possíveis interferências em radiofrequências próximas. 
Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=34899&sid=14#.Uj5Pv4Z_68U
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