Não há mais como retardar a discussão sobre a questão de disponibilidade de frequência para as conexões Wi-fi aqui e no mundo, adverte estudo Cisco Visual Networking Index (VNI), divulgado no último dia 30/05, pela Cisco. 
No Brasil, por exemplo, em 2016, as conexões sem fio vão superar o tráfego gerado pelas redes cabeadas, impondo uma revisão urgente do marco regulatório e, ao mesmo tempo, uma revisão estratégica por parte das operadoras. O Wi-Fi é mais fácil de implantar e pode ‘roubar’ o espaço das redes fixas – que envolvem questões complexas de infraestruutra. Ao mesmo tempo, também é elemento essencial para ‘desafogar’ o tráfego das redes em uso, cada vez mais demandadas pelas aplicações da Internet.
No mercado brasileiro, apura o estudo da Cisco, o tráfego de conexões fixas/cabeadas vai crescer cinco vezes entre 2011 e 2016, alcançando 1.6 Exabytes por mês em 2016. Já o tráfego fixo Wi-Fi crescerá 17 vezes entre 2011 e 2016, atingindo 1.7 Exabytes por mês em 2016, contra 98 Exabytes por mês em 2011. 
Em 2016, aponta ainda o levantamento, o tráfego fixo Wi-Fi será do mesmo tamanho do tráfego fixo cabeado. A conexão móvel média gerará 840 megabytes de tráfego de dados móveis por mês em 2016, um aumento em relação aos 59 megabytes em 2011.
“Pensar o uso de frequências como o 3,5GHz e o próprio 700 Mhz já desafia os reguladores aqui, mas no planeta há mudanças com o uso cada vez maior do Wi-Fi”, afirma o Diretor de Relações Governamentais da Cisco, Giuseppe Marrara. Assista na CDTV, a apresentação sobre os números do Wi-Fi no mundo e no Brasil. 

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=30646&sid=8 
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