A reunião do Conselho Diretor da Anatel, realizada nesta quarta-feira, 05/12, não pode julgar o pedido de anuência prévia para a venda da Unicel à Nextel, num negócio estimado em R$ 370 milhões,segundo fontes do mercado, e que estava sob a relatoria do conselheiro, Rodrigo Zerboni. Para a Nextel, a compra da Unicel dará espectro em 1,8 MHz em São Paulo e a possibilidade de ampliar a oferta de 3G/4G. É bom observar que a Nextel – que quer a faixa – está atrasada e destituiu no mês passado o seu presidente no país.
Para impedir uma rejeição ao pedido de compra – tendência considerada certa no Conselho Diretor – a Unicel obteve um mandado de segurança junto à 21ª Vara do Distrito Federal que obriga a Anatel a abrir um prazo de dez dias para receber as argumentações da empresa. A medida não agradou à agência. O procurador da Anatel, Victor Cravo, sustentou que vai recorrer da decisão. “Não concordamos com as razões da Unicel”, frisou.
A Unicel tem sido um problema grave para a Anatel. Desde que iniciou suas operações na capital e na região metropolitana de São Paulo- com a marca Aeiou, em 2008, nunca conseguiu decolar. Trocou o nome para a Unicel, mas enfrentou problemas societários e, por fim, também uma questão política – houve a acusação de que a empresa teria sido beneficiada pelo fato de um dos seus diretores ser casado com a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, afastada no governo Lula.
Assista ao vídeo com a reação do procurador da Anatel, Victor Cravo, ao mandato de segurança obtido pela Unicel.
Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=32567&sid=8
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