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O presidente da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (ABRINT), Wardner Maia, durante a abertura do 4º Encontro Nacional de Provedores de Internet e Telecomunicações, que acontece nesta segunda-feira, 30/07, em São Paulo, cobrou da Anatel uma solução para um problema que se arrasta há anos: a ausência de numeração para serviços VoIP para os provedores SCM. 
Com o cacife de representar cerca de 3600 provedores Internet no país, a Abrint aproveitou o seu evento para pedir ‘espaço’ à Anatel no leilão do 3,5GHz. “Não queremos medidas protecionistas. Queremos investir. Precisamos de radiofrequência. E o edital deve levar em conta as nossas condições. Não pode fazer o edital pensando apenas em arrecadar”, disse Maia. Ele lembrou que a venda da faixa está pendente, exatamente, por uma questão legal travada entre a agência reguladora e as teles. “Precisamos do nosso espaço para crescer. Sem frequência, não crescemos”, sustentou. 
O presidente da Anatel, João Rezende – que pela primeira vez participou do evento nacional dos provedores Internet, que chegou a quarta edição – deixou claro que não é contra dar numeração VoIP para o SCM, mas disse que há preocupações do Ministério da Justiça com relação à interceptação das chamadas. 
O entendimento do ministério é que o serviço de VoIP deve ser feito sobre um IP fixo e não randômico, como existe atualmente. De acordo com Rezende, hoje, não há provedor VoIP oferecendo serviço com o IP fixo.Mas para o presidente da Abrint não há problema de tecnologia. 
“A interceptação é do IP. E não temos problemas com IP. É tudo questão de querer de verdade dar a numeração VoIP para o SCM. Isso vai mexer muito no mercado de voz. Acho que falta vontade de mudar por isso o tema se arrasta há anos”, lamentou Wardner Maia.
Com relação ao edital 3,5GHz, Rezende disse que é hora de sentar e negociar. “Se os provedores querem frequência, precisam entender que é um bem escasso e que é preciso definir um plano efetivo de negócios”. O tema, aliás, estará à mesa nesta terça-feira, 31, com a presença da conselheira Emília Ribeiro no evento. Outro ponto crítico para os provedores é o acesso aos postes para ‘acender’ a fibra óptica para a oferta de banda larga.
Segundo Maia, os provedores sofrem bem mais que as teles. “Se eles pagam R$ 1 real às concessionárias, nós pagamos R$ 12. Queremos simetria regulatória. Quem está puxando fibra óptica nesse país são os provedores Internet. Não queremos proteção, mas igualdade de direitos”, sustentou. 

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=31317&sid=8

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