Servidores da Anatel aproveitaram o leilão 4G, que começa nesta terça-feira, 12/6, para protestar contra o que consideram “constantes ataques sobre as competências” do órgão regulador. Cerca de uma centena de funcionários da agência, enfeitados com narizes de palhaço, com faixas, apitos e buzinas, concentraram-se diante do auditório onde se realiza o leilão.
Eles entendem que há uma sucessão de impactos negativos nas atividades da agência, a começar pela perda da instrução dos processos de concentração econômica – agora com o novo Cade – da normatização dos serviços de TV paga – pois divide a tarefa com a Ancine – e a criação de entidades externas para tratar de temas do setor – como aferição da qualidade da Internet.
O ponto central seriam os constantes contingenciamentos de recursos, que afetam especialmente as atividades de fiscalização. Essa é uma realidade existente desde a criação da agência. Na prática, porém, o que mexeu com os brios dos servidores foi a revogação, em fevereiro, do horário flexível adotado desde 2009 – que reduziu a carga para sete horas diárias.
Nas palavras de servidores, o fim do horário flexível – que desde que foi adotado na gestão de Ronaldo Sardenberg era combatido pelo Ministério do Planejamento – foi “a gota d’água”. Ou, como bradaram discursos durante o protesto, “não há autonomia se a instituição não tem poder para definir seu próprio horário de trabalho”.
Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=30725&sid=8
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