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Mais que encontrar o melhor modelo de negócio para as operadoras virtuais (MVNOs), as empresas interessadas em atuar nesse segmento enfrentam obstáculos que retardam todo o processo. Entre os entraves estão o fato de a Anatel estar levando, em média, seis meses para liberar uma outorga. A questão custo também pesa. Isso porque não há nenhuma política para beneficiar novos entrantes na tabela de custos da VU-M, voltada para a interconexão de rede entre as operadoras. 
“Os benefícios da redução de preço negociada pela Anatel foram para todos – grandes ou pequenos. Não há nada para quem está chegando e quer acirrar a competição”, avalia Roberto Miranda, presidente da TESA Telecom, que fechou parceria com a Algar Telecom, e planeja, em 2013, estar operando comercialmente com soluções MVNO, especialmente, com serviços machine-to-machine (M2M).
Detentora de outorgas de SCM (Serviço de Comunicação Multimídia) e STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado), com foco no segmento corporativo, a Tesa Telecom, definido os parceiros, vai entrar com pedido de licença na Anatel para atuar como MVNO (operadora virtual). 
“Queríamos fechar as parcerias e ter a plataforma tecnológica funcionando para mostrar aos clientes. O nosso alvo é o mercado empresarial, que quer ver a aplicação rodando”, explica Miranda, em entrevista ao Convergência Digital.
Para ser uma MVNO, a Tesa Telecom terá a Algar Telecom como MNO (Mobile Network Operator) e Transtelco, como MVNE (Mobile Virtual Network Enabler), que também conta com a plataforma de billing da Capernow, e soluções da camada de Telecom da Bichara e Orange Tecnologia. O custo da VU-M incentivou ainda mais a aposta em M2M.
“Além de toda expectativa em torno da mobilidade e das opções que a comunicação máquina a máquina nos oferece em áreas como Logística, Saúde e outras, entrar como MVNO em dados é também uma saída para enfrentar a questão da voz. O custo da interconexão é alto e restringe muito a competição com as operadoras já instaladas. É claro que vamos para o serviço de voz, mas numa outra etapa”, explica Miranda. 
Neste período de espera pela licença da Anatel – que está levando, em média, seis meses para conceder uma autorização – prazo considerado longo, a Tesa vai concentrar seus esforços no desenvolvimento de aplicações. “Queremos produtos novos. Que ainda não estão no mercado. Só assim uma MNVO pode dar certo aqui e há um grande espaço de atuação”, diz. 
O piloto, apresentado durante a MVNO Summit, realizada em São Paulo, utilizou 100 sim cards e envolve rastreamento de veículos. “Nossa ideia é ter serviços no modelo de cobrança por serviço como acontece, hoje, com software e adaptados ao cloud computing. O tempo, agora, é para definirmos o modelo de negócio. A tecnologia está pronta”, diz. 
Sem querer falar em valores investidos, Miranda conta apenas que todos os parceiros do piloto dividiram o risco financeiro. Na modelagem de atuação, a Tesa Telecom vislumbra como alvos os 60 prédios – empreendimentos comerciais, hotéis e centros de convenção – para os quais a Tesa fornece infraestrutura de rede em São Paulo. Com a rede da Algar, o Rio de Janeiro também entra na mira, além de Minas Gerais, onde a operadora tem a sua sede.
O mercado de M2M promete. Tanto que relatório da Berg Insight apura que, no ano passado, já havia 7,1 milhões de máquinas conectadas, sem ser celulares, PCs, tablets ou qualquer outro dispositivo tradicional. Os e-readers e os dispositivos portáteis de navegação são os dispostivos de consumo de maior número no mercado de M2M. Expectativa de crescimento é acima de 30% até 2016.

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=30621&sid=8
Dep. MKT TCS ( mkt@bcatelecom.com.br )

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