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Na última reunião do G100, em que se discutia os cenários para a economia brasileira, um assunto aparentemente desconectado entrou na discussão e tomou a atenção de todos: a chegada do Pokémon GO ao Brasil.
Vários executivos tinham casos interessantes sobre a aplicação do jogo que utiliza realidade aumentada (RA) no mundo dos negócios, como por exemplo, o L’Inizio, um restaurante bar em Long Island, Nova York, que aumentou suas vendas em 75% no fim de semana pela ativação do recurso “módulo de atração” que traz personagens virtuais Pokémon para a loja.
É muito possível que o Pokémon GO se converta rapidamente em uma plataforma social de geolocalização. Especialistas em marketing já avaliam direcionar investimentos para o Pokémon GO à medida que o jogo atraia uma base maior de usuários.
Por mais que associemos inicialmente a utilização destas tecnologias e aplicativos à área de Entretenimento Digital, Marketing e Publicidade, suas aplicações são muito mais abrangentes.  Vários investimentos vêm acontecendo para o emprego de RA em áreas como: Educação, Arquitetura, Construção, Viagens e Medicina. A Juniper Research projeta que tecnologias de Realidade Aumentada impulsionarão as receitas anuais de aplicativos, que alcançarão US$2,4 bilhões em 2019.
E como o Pokémon GO chegou a uma discussão sobre rumos da economia? A questão inicial era: como planejar em um ambiente em que mudanças tecnológicas, disruptivas, surgem em velocidade cada vez maior?
Particularmente tenho a convicção que os antigos planos estratégicos de 3-5 anos se tornaram parcialmente obsoletos. A grande discussão que devemos priorizar é como liderar na era digital. A convergência de várias tecnologias como: mobilidade, analytics, plataformas e mídias sociais, cloud computing, novos dispositivos tornam as mudanças cada vez mais intensas e rápidas. A forma de se relacionar com as pessoas, funcionários e clientes, e até mesmo os atuais modelos de negócios são diretamente impactados por essa realidade.
Didier Bonnet e Andrew McAfee, no recém lançado livro ‘Liderando na Era Digital’ (baseado em uma pesquisa conjunta entre MIT Center For Digital Business e a Capgemini Consulting), destacam que as empresas devem construir sua transformação digital repensando seus modelos e processos de negócios como um todo e, também, a forma de se relacionar com seus clientes. E o sucesso desta iniciativa só é possível a partir de uma liderança forte, que conduza e tenha a visão voltada à transformação.
A Accenture, em sua publicação ‘Accenture Technolgy Vision 2016’, apresenta outro aspecto fundamental em toda esta discussão: a supremacia das pessoas na era digital. E essa é a base para responder à pergunta: Como planejar em um ambiente em que mudanças tecnológicas, disruptivas, surgem em velocidade cada vez maior? Criando uma cultura corporativa que privilegie a aproximação com os clientes, que repense constantemente seus modelos e processos de negócios, mas que coloque as pessoas em primeiro lugar. Os fatores tecnológicos são ferramentas, meios para alcançar os objetivos e têm que ser vistos desta forma.
As pessoas continuam sendo o grande fator de mudança e sucesso! O papel de um líder é o de conduzir esta mudança, inspirar as pessoas a buscar novas habilidades e se adaptar a esta realidade. A tecnologia é insumo imprescindível às empresas, mas as pessoas são estratégicas.
Paulo Roberto Ferreira é executivo de tecnologia da informação e Membro Titular do G100 Brasil
Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=43284&post%252525255Fdata=&sid=15
Dep. MKT TCS

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