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TCS Notícias 043/2015: GVT e dados móveis impulsionam Telefônica, mas lucro líquido tem forte queda

A Telefônica Brasil, dona da marca Vivo/GVT, reportou uma forte queda no lucro líquido do segundo trimestre na comparação anual, apesar de ter registrado alta dos resultados operacionais no primeiro balanço divulgado após a conclusão da compra da GVT.

Nesta quarta-feira, 29/07, a operadora divulgou lucro líquido pro forma, que inclui a GVT a partir de janeiro de 2014, de R$ 932,9 milhões, queda de 56,4% ano contra ano, diante de uma base de comparação afetada positivamente por mudanças fiscais, disse a empresa. Essa redução significativa, informou a Telefônica, aconteceu por conta das revisões fiscais no segundo trimestre de 2014.
O resultado operacional, por sua vez, apresentou forte alta considerando a aquisição da GVT a partir de maio deste ano, com avanço do Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 15,9%, para R$ 2,95 bilhões. A receita operacional líquida contábil subiu 15,6% em bases anuais, para R$ 9,96 bilhões, com alta de 34,1% da receita operacional líquida fixa. Já a receita operacional líquida móvel subiu 5,5%, para R$ 5,83 bilhões.
O serviço de dados impacta positivamente. Segundo o balanço,a Telefônica Vivo soma 36% de sua base móvel em acessos pós-pagos. Isto se traduz numa representatividade 2,8 p.p. maior em relação à base de pós-pago registrada no primeiro semestre do ano anterior. Em M2M (machine-to-machine), a base de acessos também cresceu. Em junho, a empresa já computava 3,9 milhões de clientes, um crescimento de 34,7% quando comparado ao ano passado. Já o parque pré-pago manteve-se praticamente estável.
A receita móvel registrou um crescimento de 7,0%, ainda que afetada pelo efeito da redução de interconexão ocorrida em fevereiro. O resultado móvel foi impulsionado pela crescente receita de dados e SVA, que teve incremento de 33,5% na comparação anual, elevando sua representatividade sobre a receita líquida de serviço móvel para 46,1%. A evolução é provocada pelo sucesso nas vendas de pacotes e planos de dados e pelo crescimento e penetração dos smartphones na base de clientes.
A receita de internet móvel também manteve alto índice de crescimento e avançou 50,9% na comparação anual, representando 66,1% da receita de dados no segundo trimestre. O desempenho está diretamente atrelado ao incremento nos acessos de dados pós-pagos, destacando-se os planos 4G. A receita de SVA evoluiu 20,2% no período, relativamente ao ano anterior, impulsionada por serviços como a Plataforma de Educação, Vivo Segurança, Vivo Sync, Vivo Música e Vivo Som de Chamada.
Os acessos de banda larga fixa atingiram 7,1 milhões de clientes no segundo trimestre, crescimento de 5,9%. Os acessos de TV por assinatura subiram 22,3% ano contra ano, para 1,8 milhão de assinantes. O Arpu (receita média por cliente) total aumentou 0,8% ano contra ano, enquanto o Arpu de dados teve crescimento de 27,3% no período.
“Já iniciamos a integração de Vivo e GVT, com o desafio de unir o que há de melhor em cada uma, levando a empresa a níveis ainda maiores de excelência, performance e rentabilidade”, reportou o presidente da empresa, Amos Genish. Segundo ainda o executivo, o objetivo da companhia é solidificar sua liderança como telco digital integrada no Brasil, entregando de forma eficiente a melhor experiência para os clientes, por meio de qualidade superior e inovação relevante. Ofertas cross-selling já estão acontecendo junto a clientes GVT e em oito lojas Vivo.
De acordo ainda com o resultado financeiro, a Telefônica investiu R$ 2,1 bilhões no segundo trimestre, visando ampliar a infraestrutura de cobertura e melhorar a qualidade de serviços e de atendimento. Entre outros, os recursos foram aplicados na expansão da cobertura da tecnologia de quarta geração, além do aumento da capacidade para o 3G. No acumulado do ano, o investimento já soma R$ 3,8 bilhões, montante 7,5% superior ao primeiro semestre do ano passado.
A receita operacional líquida atingiu o valor de R$ 10,4 bilhões no segundo trimestre, 5,4% superior à de igual período de 2014. O EBITDA somou R$ 3,1 bilhões, apresentando alta de 2,8% na comparação anual e resultando numa margem EBITDA de 30,0% no período. Já o lucro líquido do trimestre atingiu R$ 932,9 milhões, valor 56,4% menor em relação a igual período do ano passado, devido a uma revisão de bases fiscais decorrentes de combinações de negócios após a entrada em vigor da Lei 12.973, ocorrida no ano passado, e que elevou a base de comparação. Excluindo esse efeito, a variação do lucro líquido recorrente seria negativa em apenas 1,4%. No semestre, o lucro líquido atingiu a cifra de R$ 1.404,1 milhões.

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=40218&sid=8

Dep. MKT TCS ( mkt@bcatelecom.com.br)

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