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TCS Notícias 029/2016: Wi-Fi comunitário: Tendência é testada pelas operadoras brasileiras

O Wi-Fi comunitário – que utiliza as conexões residenciais com hotspots para atender áreas ao redor ou se tem o acesso wi-fi liberado por hotspot patrocinado por empresas – começa a entrar na mira das teles brasileiras, que já realizam testes com a tecnologia, mas ainda estamos atrasados em relação aos mercados dos Estados Unidos e da Europa, afirma o diretor de provedores de serviços da Cisco, Hugo Baeta.
Nesta terça-feira, 07/06, a Cisco divulgou o estudo Cisco Visual Networking Index (VNI) para o período de 2015 a 2020 e nele é possível ver o forte crescimento do Wi-Fi como plataforma de acesso. Segundo o levantamento, o total de pontos de Wi-Fi públicos, contando com os domiciliares, aumentará sete vezes em quatro anos passando de 64 milhões para 432 milhões. 
No Brasil, essa tendência não é tão forte, mas há uma expectativa grande das teles – não apenas por dados, mas também por voz no Wi-Fi. “As teles sabem que têm de expandir a rede de última milha e o Wi-Fi é a grande opção”, diz Baeta.

O modelo de negócios ainda está sendo desenhado, mas, de acordo com Giuseppe Marrara, diretor de Assuntos Governamentais da Cisco, as operadoras podem, por exemplo, colocar um segundo SSID — nome público do ponto — para disponibilizar aos clientes que estejam próximos do local. O assinante que liberar o acesso pode, acrescenta o executivo, ficar liberado de pagar a conexão à Internet.
O incremento do Wi-Fi comunitário também vai esbarrar – principalmente no caso do patrocínio por grandes empresas como já acontece nos EUA e na Europa – na leitura sobre o ‘zero rating’ que será feita no Marco Civil da Internet.

“Ainda não há uma definição sobre se o acesso patrocinado é zero rating. Essa é uma pergunta que ainda não tem resposta. Há várias opiniões, mas nenhuma posição consolidada. Precisaremos de um caso para criar a jurisprudência”, observou o diretor de relações governamentais da Cisco no Brasil, Giuseppe Marrara.
O estudo VNI sustenta essas novas oportunidades ao frisar que a expansão do acesso Wi-Fi permitirá uma variedade de escala e oportunidades de otimização para as operadoras de rede: mais offload móvel, serviço de voz sobre Wi-Fi onipresente (VoWiFi), cidades inteligentes, transporte conectado e diversas estratégias de Internet das Coisas (IoT). Esta tendência, sugere ainda o relatório, também reforça recursos quad-play e oferece maior acesso aos serviços de TV Everywhere. 
Em 2015, a rede Wi-Fi e os dispositivos móveis conectados foram responsáveis por 62% do tráfego de Internet (Wi-Fi: 55%; celular: 7%; fixo: 38%). Em 2020, aponta ainda o VNI, a rede Wi-Fi os e dispositivos conectados às redes móveis serão responsáveis por 78% do tráfego de Internet (Wi-Fi: 59%; celular: 19%; fixo: 22%).

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=42584&sid=3

Dep. MKT TCS

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