Única operadora de telecomunicações que estava fora do jogo no mercado da TV paga, a TIM divulgou, nesta segunda-feira, 05/12, um acordo com a Sky para marcar a sua presença neste segmento. O anúncio foi feito pelo presidente da TIM Fiber, Rogério Takanayagi. Ideia é reunir o conhecimento da Sky na radiodifusão com a capacidade da tele na oferta de serviços como banda larga ultrarrápida e telefonia.

“Não estávamos nesse mercado porque avaliamos que as teles que entraram não tiveram o conhecimento necessário para alavancar os negócios na área, mesmo com o DTH sendo, hoje, o maior responsável pelo serviço. Por isso, buscamos um parceiro com expertise”, afirmou Takanayagi, em entrevista à imprensa,nesta segunda-feira, 05/12, no Rio de Janeiro. O início da oferta comercial está prevista para o primeiro trimestre de 2012.
A TIM realizou nesta segunda-feira, um evento para apresentar a TIM Fiber, empresa oriunda da compra da AES atimus, por R$ 1,6 bilhão, em julho, e que utiliza fibras ópticas por meio da rede de energia elétrica no Rio de Janeiro e em São Paulo. A cobertura da TIM Fiber é de 21 cidades nesses dois estados.
E, Takanayagi, garantiu que, neste momento, não há planos para a expansão da cobertura. “Queremos garantir qualidade em todos as pontas do serviço. A ideia que temos é oferecer um serviço diferenciado, não apenas na velocidade de conexão, mas também na parte de atendimento ao consumidor”, sustentou.
Expectativa da tele é chegar a 1 milhão de novos usuários até 2016, com uma receita estimada em R$ 1 bilhão. Até 2014, o ganho de sinergias deverá chegar a R$ 5 bilhões, acrescenta Takanayagi.
Com relação ao mercado de TV por Assinatura, em agosto, quando foi feito a anúncio da nova empresa de banda larga, Takanayagi deixou claro que o DTH, TV por assinatura via satélite, estava fora dos planos, mas antecipou que negociava parcerias estratégicas com a Sky – agora formalizada – e também com a Netflix, distribuidora de filmes via Internet que recém-desembarcou no mercado brasileiro, essa ainda apenas em conversas.
Os investimentos em rede fizeram com que a TIM captasse, em outubro, R$ 1, 72 bilhão, na Bovespa. A maior parte, revelou a tele na época, seria para a expansão dos serviços 2G e 3G. Hoje, a tele anunciou o início da oferta em HSPA+, para ampliar a velocidade de conexão no 3G.

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=28669&sid=26

A TCS analisa o mercado de Telecom e prevê que estas grandes fusões como a TIM comprando a Intelig, AES Telecom e agora a parceria com a SKY promovem grandes redes convergentes de soluções. Contudo, estes grandes grupos que dominam o mercado tendem a tornar os serviços prestados cada mês vez mais baratos e popularizar a adesão. Com o aumento de vendas destes produtos em larga escala, estes tendem  por consequencia do volume a sobrer uma sobrecarrega na infra estrutura , nas pessoas e nos processos destas corporações. Geralmente, estas sobrecargas de trabalho e o foco no lucro a qualquer custo são os principais vilões para a queda na qualidade de serviço prestado, suporte deficitario e problemas com pós venda. Com isso abre muitas oportunidades dos Provedores de Internet a conquistar mercados convergentes, mas o mercado destes provedores estão no serviço de qualidade e na agilidade de atendimento e não na massificação do serviço. Aos provedores que investirem em convergência, voz, dados e Internet e SVA com o qual garantirão uma sobrevivencia no mercado nos próximos anos, além de manter difrenciais a outros provedores, que não param de crescer no Brasil. O segredo não está em competir com os mesmos produtos, mas se diferenciar e agregar valor ao negócio aos clientes já existentes.

Tags:  TV por assinatura; Banda Larga; AES atimus ; SKY; SVA; Tim; Intelig; HSPA+, 2G; 3 G; fibras óticas;  AES Telecom; Infra estrutura; Provedores; Convergência; Agregar valor ao negócio.

Dep. Mkt TCS ( mkt@bcatelecom.com.br )